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Publicado em: 12/03/2025 às 09:55:00 |
COE Itaú cobra reajuste da PCR e mudanças no programa GERA |
COE Itaú cobra reajuste da
PCR e mudanças no programa GERABanco se compromete a
levar as demandas para análise das áreas responsáveis e retornar o mais breve
possível A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu
na manhã desta terça-feira (11), em São Paulo, com a direção do banco para
discutir questões cruciais para os trabalhadores, como o reajuste do Programa
Complementar de Resultados (PCR) e os problemas enfrentados no programa de gestão
GERA. PCR: necessidade de reajuste realDurante a reunião, o Itaú apresentou um histórico das
negociações do PCR, enquanto os representantes sindicais destacaram as perdas
acumuladas ao longo dos anos, especialmente em relação ao reajuste da categoria
e ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Apesar do crescimento
contínuo do lucro do banco, os valores pagos no PCR não acompanham a evolução
desses itens. De acordo com a COE, o reajuste deveria refletir a isenção
fiscal aplicada à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do banco,
garantindo um aumento mais justo. O Itaú, por sua vez, afirmou que os valores
foram definidos em negociações anteriores e não reconheceu perdas para os
trabalhadores. "O banco tem apresentado lucros bilionários, ano após ano,
mas o PCR não reflete essa realidade. O mínimo que esperamos é um reajuste
condizente com o crescimento da instituição", destacou Valeska Pincovai,
coordenadora da COE Itaú. Ficou definido que uma nova reunião será agendada para que o
banco apresente valores para que os próximos encontros de negociação possam ser
realizados. Problemas no GERA são levados à mesa Outro ponto de destaque foi a primeira reunião do Grupo de
Trabalho (GT) do GERA, programa de gestão e avaliação de desempenho dos funcionários.
A COE apresentou ao Itaú uma série de falhas e dificuldades enfrentadas pelos
bancários e cobrou soluções imediatas. Entre os principais problemas apontados
estão: ·
Dificuldades
no acesso ao ‘Fale com GERA’: funcionários precisam recorrer a controles
paralelos, como prints de tela, para abrir ocorrências, pois muitos pedidos são
considerados improcedentes e as respostas são automatizadas e pouco
resolutivas. |