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Publicado em: 11/03/2025 às 09:50:00 |
Contraf-CUT participa de audiência no MPT por solução aos aposentados do Itaú |
Contraf-CUT participa de
audiência no MPT por solução aos aposentados do ItaúGrupo conquista apoio do Idec na causa A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de São Paulo participam, na tarde
desta terça-feira (11), de uma audiência no Ministério Público do Trabalho
(MPT) de São Paulo para discutir os impactos da extinção do período de
manutenção da contribuição do banco ao plano de saúde dos aposentados. Com a retirada desse direito, garantido pela Convenção Coletiva
de Trabalho (CCT), os aposentados foram obrigados a migrar do plano familiar
para um individual, sem qualquer subsídio da instituição financeira. Essa
mudança gerou um impacto financeiro significativo, com valores que chegam a R$
1.929 por pessoa, podendo ultrapassar a R$ 4 mil para um casal. Para muitos
aposentados, essa realidade tem se tornado insustentável, levando a uma
mobilização crescente em busca de soluções mais justas. Entre as principais reivindicações da categoria estão a criação
de uma faixa de plano específica para aposentados e a suspensão dos reajustes
das mensalidades enquanto as negociações estiverem em andamento. No entanto, o
Itaú se recusou a suspender os aumentos, alegando que os reajustes já foram
aplicados em outras operadoras. Os aposentados rejeitam essa justificativa, ressaltando que o
banco teve tempo suficiente para discutir internamente uma solução para a
questão, uma vez que desde outubro, o tema tem sido discutido em um processo de
mediação conduzido pelo MPT. No dia 3 de dezembro, ocorreu uma reunião de
negociação com a participação de aposentados, representantes dos trabalhadores,
do MPT e do Itaú, mas não houve avanço significativo. Diante da falta de solução,
foi solicitada uma nova audiência de mediação, agendada para esta terça-feira,
11 de março, em São Paulo. "Depois de duas reuniões na mesa de negociação, não
conseguimos chegar a um consenso com o banco, dentro do prazo que o MP deu de
90 dias. Vamos aguardar o que o banco vai apresentar, para então procurarmos
tomar a decisão de quais serão os próximos passos", afirmou Jair Alves,
diretor da Contraf-CUT. "O banco precisa reconhecer o impacto financeiro que essa
medida tem gerado nos aposentados e encontrar uma alternativa viável para
garantir a manutenção do plano de saúde com condições justas. Seguiremos
mobilizados até que haja avanços concretos nessa negociação", completou o
dirigente sindical. Os aposentados conseguiram o apoio do Instituto de Defesa do
Consumidor (Idec), que reforçou a necessidade de uma solução mais justa para os
ex-trabalhadores do banco.
Fonte: Contraf/CUT com edição do SEEB Cataguases |
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