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Publicado em: 02/10/2023 às 09:45:00 |
Após intervenção do SINTRAF JF, CEBB e Banco do Brasil debat |
Os coordenadores estadual e nacional da CEBB e o vice-presidente do SINTRAF JF e funcionário do BB, Watoira Antônio de Oliveira, se reuniram com as representante da Dipes e da Gepes na quinta-feira, 28 de setembro. O objetivo foi debater o assédio moral vivenciado por funcionári@s da agência especializada PJ (0024) em Juiz de Fora. O encontro se deu após intervenção do Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora e Região na última quarta-feira, 27, com ato e cartazes denunciando a situação abusiva sofrida pelos trabalhadores e trabalhadoras em reunião nos dias 19 e 20 de setembro. O Banco informou que a metodologia já tinha sido utilizada em outra oportunidade. A Gepes acreditava que, ao exibir as fotos dos familiares, os funcionários e as funcionárias se sentiriam mais motivados ao trabalho. O que, na avaliação de dirigentes do Sindicato, se mostrou um método assediador e equivocado. Diante do relato do próprio banco de que funcionários choravam emocionados, ao final das apresentações, a coordenadora nacional da CEBB pontuou que, na verdade, tais fotos despertavam gatilhos emocionais diferentes em cada funcionário e que o banco não teria como diferenciar e acolher cada caso. O que para um poderia soar como uma homenagem, para outro poderia soar como ameaça. Outro ponto inaceitável para a representação d@s trabalhador@s, foi o fato da reunião ter sido promovida pela Gepes, como sendo um espaço seguro para @s funcionári@s desabafarem sobre as pressões sofridas. Apesar do objetivo alegado, as reuniões foram realizadas em conjunto à Superintendência Comercial, o que acaba por gerar um espaço desconfortável para que o funcionário se expresse sobre as condições e o ambiente de trabalho. O representante do Banco reconheceu que a ferramenta foi inadequada e se comprometeu em realizar as reuniões da Gepes separadamente da área comercial. Essa criação de momento distinto é para que o setor tenha possibilidade de avaliar pontos de melhoria no ambiente e condições de trabalho a partir das pontuações apresentadas pel@s funcionári@s num espaço propício. Além disso, o representante do BB reconheceu que a utilização de familiares foi, apesar de bem intencionada, ferramenta equivocada e garantiu a não repetição da metodologia. Ao final da reunião, o Banco do Brasil se comprometeu a continuar dialogando com a representação dos trabalhadores para o aprimoramento no trato com seus funcionários.
Com informações do
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